Servidores do Detran-PE seguem em greve; parte dos serviços funciona no Expresso Cidadão

Greve foi decretada no dia 13 de fevereiro e uma das reivindicações é plano de saúde. Segundo o sindicato dos servidores, audiência de conciliação será marcada.

Quase um mês após a deflagração da greve, no dia 13 de fevereiro, servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) continuam de braços cruzados, nesta sexta-feira (10), sem previsão de retorno às atividades. Apesar da paralisação, motoristas podem contar com entrega de documentos, captura de imagens, além de obter informações. Atividades ocorrem nas lojas dos shoppings centers e na sede, na Zona Oeste do Recife.
O presidente do sindicato dos servidores do Detran-PE, Alexandre Bulhões, informou que uma assembleia foi realizada na quarta-feira (8), quando foi decidida a continuidade da greve. “Na quinta-feira (9), me dirigi ao desembargador Eduardo Augusto de Paurá Peres, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que foi quem determinou a volta dos servidores. Ele prometeu marcar uma audiência de conciliação com o governo até a terça-feira (14)”, disse Bulhões.
De acordo com o sindicato, não há expediente na sede, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife, nos shoppings centers e nas circunscrições de trânsito (Ciretrans) do interior. Atendimentos ocorrem unidades do Expresso Cidadão, uma vez que lá atuam servidores de outras secretarias.
A categoria cobra itens pendentes da pauta de reivindicações entregue ao governo do estado em 2015 e em 2016. Um dos principais pontos é a questão relativa ao plano de saúde dos mais de 1.300 servidores.
Outras greves
Em 2016, os servidores do Detran-PE realizaram várias greves. Em agosto, houve redução dos serviços na sede. No dia 11 deste mês, os servidores do Detran-PE fizeram uma paralisação e só voltaram ao trabalho cinco dias depois. Eles reivindicavam a revisão dos termos de contrato do plano de saúde.
No dia 8, houve paralisação de expediente pela manhã. No dia 3, a categoria cruzou os braços por 24 horas. Todos os atos tiveram como objetivo exigir alterações no plano de saúde. Em março, os servidores fizeram uma greve de pouco mais de um mês. Na época, a categoria exigiu aumento do valor do tíquete-refeição.

Em março, teve início a grave de maior duração em 2016. O movimento só foi encerrado depois de mais de um mês. Na época, o presidente do sindicato, Alexandre Bulhões, informou que a categoria elaborou, em parceria com a presidência do órgão, um calendário especial para fazer a reposição dos dias parados e evitar mais prejuízos aos usuários.

 

Fonte: http://g1.globo.com/