Chuva provoca transtornos em municípios da Mata Sul de Pernambuco

Nas cidades da Mata Sul do estado, foram registrados alagamentos e deslizamentos de encostas desde o sábado (17).

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) registrou, no sábado (17), acumulado de chuvas acima dos 40 milímetros para os municípios de Catende, Cortês, Belém de Maria e Amaraji, todos na Mata Sul do estado. Em outros municípios do estado, a chuva ocasionou transtornos como alagamentos e deslizamento de barreiras neste domingo (18).

A cidade de Rio Formoso, na Mata Sul, registrou, das 16h do sábado até as 16h deste domingo (18), 134 milímetros de chuva em um dos pontos de monioramento da Apac. O nível do rio que dá nome à cidade subiu e a água invadiu algumas casas da comunidade ribeirinha, segundo a Defesa Civil do município. Apesar disso, os moradores preferiram não sair do local.

A Defesa Civil da cidade informou que está em alerta desde o sábado (17). No entanto, parou de chover no município na tarde deste domingo (18) e o nível do rio baixou desde as 15h.

Em Barreiros, na Mata Sul, a Defesa Civil do município registrou o acumulado de 103 milímetros de chuva do sábado (17) ao domingo (18). “O Rio Una está dois metros acima do normal, enquanto o Rio Carimã está três metros acima”, explica Mário Joaquim, coordenador do órgão.

Ainda de acordo com a Defesa Civil do município, a água entrou nas casas ribeirinhas, mas não há informações sobre quantas famílias estão desabrigadas. Ainda em Barreiros, ocorreram seis deslizamentos de barreira de médio porte, mas sem vítimas.

Ipojuca cancela desfile de blocos

Em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), um desfile de blocos previsto para acontecer neste domingo (18) foi cancelado devido à chuva que caiu na cidade entre a madrugada e a manhã. Segundo a prefeitura da cidade, choveu 65 milímetros das 7h do sábado (18) às 19h do domingo (19).

Uma força-tarefa da Defesa Civil de Ipojuca foi planejada em áreas afetadas do município, como o Centro e o distrito de Camela. “Duas famílias precisaram sair de suas residências e foram para casas de parentes devido aos riscos de desabamento das casas”, explica o coordenador da Defesa Civil de Ipojuca, Luiz Gustavo Gomes.

 

Fonte: https://g1.globo.com