Chuvas devem continuar no Litoral e Agreste pernambucano nos próximos dias

As chuvas vão continuar nas regiões do Litoral e do Agreste pernambucano nos próximos dias, segundo as previsões desta segunda-feira (13), da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). De acordo com a agência, as chuvas ocorrem devido a um sistema meteorológico conhecido como ‘Onda de Leste’, que provoca chuvas com intensidade fraca a moderada. Nas últimas 24 horas os municípios que registraram maiores volumes de chuva foram Paulista (38mm), Abreu e Lima (22mm), Igarassu (19mm), Ilha de Itamaracá (19mm), e o Recife (18mm).

“O sistema que vem ocasionando as chuvas aqui em Pernambuco são os como distúrbios ondulatórios de leste. Eles vêm ocorrendo agora em dezembro, devido à temperatura do oceano um pouco mais elevada. Esse sistema difere do ocasionado na Bahia, que são de frentes frias e também pela zona de convergência do atlântico sul. A previsão do tempo para esta segunda-feira é de continuidade de chuvas ao longo do dia, do Litoral e no Agreste. Já no Sertão, existe possibilidade de pancadas de chuvas fracas a moderada no final da tarde e início da noite. Os maiores valores registrados ocorreram na Região Metropolitana do Recife, com destaque a Paulista 47 milímetros, Abreu e Lima e Ilha de Itamaracá com 25 milímetros”, explicou o meteorologista da Apac, Thiago do Vale.

A Apac também informou que o sistema meteorológico que atingiu o centro sul da Bahia e Minas Gerais foi uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), diferente do Sistema que está atuando hoje em Pernambuco. De acordo com as condições atmosféricas, a previsão é que as chuvas continuem principalmente nas regiões Agreste e Litoral do Estado. No sertão, a previsão é de pancadas de chuvas isoladas no período da tarde e noite.

A Apac explicou que a tendência é que haja uma redução desse sistema a partir da noite de hoje. E que o fenômeno tem ocorrido nos dias de hoje, no leste do Nordeste, “devido a temperatura do oceano que está mais aquecida que o normal, causando instabilidades na atmosfera”.

Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/